quarta-feira, 29 de setembro de 2010

live,feelanddream.

Certo dia me sentei para escutar a história de um cara que falava para o espelho. Nunca entenderia se não tivesse visto e presenciado aquilo tudo.
Era mais ou menos assim...
Ele vivia falando dos valores que dava para as coisas, detestava quando alguém julgava ou implicava com sua forma de dar o valor. Vivia se esforçando para que, o que ele dizia ser seu tudo, sempre estivesse bem, não importava a situação e nem o que ele teria que passar para que isso acontecesse.
Dizia que queria ser o melhor amigo do seu melhor amigo. Só queria ser correspondido, ou ao menos entendido. Adorava quando uma pessoa tentava entender ele, mesmo quando ele não se entendia, quando era impossível de entender. Ele sempre queria mais de cada um, e não estava errado de querer isso, ele sabia que se cada um entregasse um pouco mais de si, o mundo seria melhor, evoluiria mais.
Vivia dizendo que sempre tínhamos que estar felizes, não importava a situação, mas que, se estivéssemos felizes, era o que bastava.
"- No final? Ser feliz." Dizia ele.
Seguir sempre em frente, não importando a direção, mas em frente, era quase que o seu lema. Nada o abalava, nada o derrubava, pelo menos era o que parecia. Poucos sabiam do seu ponto fraco, do que ele sentia realmente. Mas se prestassem atenção na maioria das coisas que ele fazia e se fossem inteligentes ao ponto de ter uma certa percepção, não estava tão difícil assim. Na realidade, era até meio fácil seu entendimento.
Queria sempre que entendessem ele, ou tentassem. Mas sem preocupação no entendimento, pois eram poucas as pessoas, para quem ele se explicava.
Nunca se escondia, era direto e simples. Se o perguntassem sobre, ele ficava sem resposta, não tinha como esconder. Mas, depois de um pouco mais de um ano, de alguma forma, ele sentia que era dele um pouco, que ao menos um pouco, ele era dono.
Adorava aquele sorriso, adorava aquele cheiro, adorava aquele cabelo, adorava o jeito de falar. Adorava o que fazia de errado, ele adorava até os seus defeitos. Ele poderia passar um mês olhando para ela, sem dizer nada. Se ela estivesse bem, ele também estaria. Mesmo que ela não entendesse, ele estaria ali para vê-la feliz, para protegê-la.
Dizia que, jogando no jogo dos outros, aprende-se as táticas alheias, depois as usa, para seu time ganhar. Tentou diversas vezes, fazer das mais variadas maneiras, com que seu time ganhasse. A cada vez que via que não era possível, voltava ao ponto zero, que para ele, já era o ponto dela, ele via que nunca devia ter tentado sair dali, mas estava certo em tentar fugir algumas vezes.
A vida dele ia seguindo. Sentia vontade, sentia saudade, sentia.
Para ele, no mundo de hoje, essa coisa de sentir já era tão má vista. Ninguém dizia o que sentia realmente. Tentavam se esconder em meio palavras sinceras, que se muitas vezes fossem ditas, as pessoas seriam mais felizes à partir daquele momento. Quem dizia que sentia, não sentia. Quem não dizia, nem sempre sentia. Era complicado. Mas ele sabia o que sentia e já tinha dito mais de uma vez, e sabia também que não tinham esquecido aquelas palavras, ou ao menos, recordavam o que tinha falado.
Esperava ter, um dia, a chance que nunca teve. Sonhava com aquilo. Nunca lembrava dos seus sonhos, mas sabia que sonhava.
Viver, sentir e sonhar. Essa era sua vida, e, pra que melhor?

domingo, 5 de setembro de 2010

whatiwantedtodisplay.

Tudo o que passa por aqui, as coisas que a vida ensina. Tudo o que me diz respeito ao amor ou a forma de amar.
Amor não se implora, não se pede, não se espera, amor se vive ou não. Amor com ciúmes é quase impossível, ciúmes é diferente de confiança, portanto, sem confiança, sem amor. Ciúmes é um sentimento inútil e não torna ninguém fiel a ninguém.
Para sempre é uma das coisas mais complicadas que podem existir, ou que não pode, que não existe. Mas se ele não existir, eu invento uma coisa que tenha valor igual ou superior por você, pra você, só para poder falar, que esse tal amor, não terá fim.
Tudo o que poderia eu falar, por quem não sabe o que é falar. Como os animais, que são anjos disfarçados, vivem na terra para mostrar ao homem o que é fidelidade. A fidelidade que o homem não vê em nada, a ganância faz do homem um ser quase cego, e isso só o prejudica.
Tudo que eu penso, sem censura. Tudo o que eu poderia fazer, falar ou ao menos tentar com que mude. Mas vejo que são poucos os que querem essa chamada mudança, mas seguimos tentando. Começando pelas nossas crianças, que aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. Não adianta só falar, tem que agir como tal ou ao menos fingir ser o que fala ser.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros e vão continuar assim, até você fazer elas entenderem que o silêncio delas, pode dizer mais do que mil palavras, em certos momentos. E que abraços verdadeiros, são e serão sempre bem-vindos.
O que eu quero tocar, mesmo não sabendo. Sem desistir, sem ter medo. Pensando, lutando, vivendo e perdoando. Perdoar e esquecer nos torna mais jovens. E a jovialidade no mundo de hoje é uma das coisas essencias para o bem estar de corpo e de alma, assim como a água, que por sua vez, é um santo remédio.
O que eu quero fazer, quando não faço tudo o que quero. E o que eu tento fazer, com que ninguém veja que estou fazendo. O choro existe para o homem não explodir. Mas sei que todos fazem, mas seria eu mesmo, se fizesse algo que todos fazem?
Tudo o que eu preciso provar pra mim mesmo, por todo o sempre, se ele existe ou não, mas ao menos, sempre que necessário.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso. A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntico é a melhor e a única forma de agradar.
O que eu queria mostrar pra você, pra nós, para todos. O que eu sei, e o que eu sei que você sabe. Aquilo que ninguém nunca vai entender, o quanto existe de você em mim.