segunda-feira, 30 de maio de 2011

andifbothofus...

E se nos víssemos todos os dias?
E se pudéssemos nos abraçar, fazer carinho, trocar olhar, sorrir e dar risadas?
E se nos conhecêssemos muito, mais do que nos conhecemos, que pudéssemos conversar sobre tudo, sobre o nosso dia, sobre o que faremos amanhã, sobre nós?
E se eu te ligasse toda noite, te pedindo como foi teu dia, te perguntando o que vai fazer, te perguntando no que pensou?
E se você me dissesse que pensou em mim o dia todo?
E se eu parasse de perguntar essas coisas e te afirmasse (assim como tenho feito)?
E se eu fosse sempre o inverso ou contrário, e você fosse quem me faz perder o sentido?
E se tu me deixasse? Deixasse te levar e te mostrar, mesmo que seja aos poucos.
E se eu te levasse comigo?
E se eu fosse, você iria?
E se eu parasse, você faria o mesmo?
E se só eu, e se só você, e se só nós dois...
E se isso tudo não fosse apenas meras possibilidades?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

idon'tknow.

O melhor tempo que vivi foi contigo.
O melhor sorriso que dei foi contigo.
O melhor abraço que tive foi contigo.
Das coisas boas que fiz, as melhores foram contigo, (demoraria tempo demais para descrever cada uma).
Pode ser que eu esteja errado em falar isso, mas quero falar.
Pode ser que você esteja errada em não tentar mais me escutar.
O melhor falar-escutar foi contigo.
Pode ser que daqui algum tempo a gente se cruze e não troque nada além de, quem sabe, olhares.
Pode ser que a gente se cruze e não troque nada menos do que abraços.
O melhor abraço foi contigo.
(Mas pode ser que a gente não se cruze).
Quando eu digo que foi contigo, não quer dizer que você estava ali, junto, mas de coração e de pensamento sim. Nem sempre de corpo. Se bem que, a maioria das vezes, foi contigo.
Não queria não saber como vai ser daqui algum tempo. Também não queria saber como tudo vai ser. Mas gostaria de saber algumas coisas. Saber só não, queria ter certeza de algumas coisas.
Mas, eu não sei.

Sinto saudade.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

orlove.

Ainda vou acordar com você bagunçando a cama, rindo alto e dizendo que eu já dormi demais. Você ainda vai me olhar nos olhos, e descobrir todos os meus segredos. Eu vou sentir frio, mas você vai estar aqui pra me esquentar. Ainda vou te abraçar, e nunca mais vou soltar.
Comecei a acreditar no "nunca", no "para sempre". Na realidade eu sempre acreditei.
Acredito em muita coisa que não devia, ou devia, ninguém sabe. Ninguém vai saber, ou tentar. Ou vai.
Não adianta eu ficar escrevendo o que pode, o que poderá, o que poderia ser, se não é, se nada é.
Mas quem disse que eu não quero que seja? E quem disse que eu não faço por onde seja? E que não me componho de uma forma pra que aconteça? Que não me moldo à o que eu quero que seja? Quem disse que não me moldo à ti?
Uma coisa não é completamente perfeita à outra. Não sou perfeito pra ti. Tu não é perfeita pra mim. Café não é perfeito para o leite. Feijão não é perfeito para o arroz. Queijo não é perfeito para a goiabada.
Acontece que, eles se moldam de tal forma, que parece que o molde fica como se fosse um só, que o molde se sai tão bem que fica perfeito.
Após, isso só cresce e evolui. E se esse chamado molde parte das tuas partes e não só de uma, ele tem muito mais que metade de uma chance de dar certo.
Aí, vai de cada um. Ou é você, ou é outro. Ou não é. Ou alegria, ou tristeza. Ou felicidade, ou dor. Ou amor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

icomeback.

Olha quanto tempo faz que nos falamos.
Se atente ao espaço de tempo que podemos dizer que nos conhecemos.
Todo esse tempo, que não foi pouco, não foi pouco mesmo.
Todas as risadas e conjuntos de frases, quem sabe sem sentido, jogadas ao vento, assopradas com força com a torcida de que chegassem à um destino que não sabíamos exatamente aonde ficava. Todas essas coisas pra contar, tudo isso, tudo isso.
Quantas vezes nos vimos mesmo? Quantas vezes trocamos abraços? Quantas vezes eu te dei um beijo no rosto, te dizendo "oi" ou um simples "tchau, até mais"?
Pensou. Refletiu. Tentou lembrar. Lembrou. Pois é, uma vez. Uma vez só, sem querer, ao acaso.
Eu vou e volto, vou e volto, vou e volto... Vou continuar fazendo isso.
Indo. Mas também voltando.
Vai ser assim até perder o costume, até eu querer perder esse maldito costume. Até você me fazer perder esse costume.
Que fique claro: "O costume não é ir e voltar, o costume é ir". Agora, me pergunta por quê eu vou e volto. Me pergunta por quê que eu volto. Me pergunta porque eu volto. Me pergunta, eu volto. Me fala, eu volto. Me fala porque eu volto. Eu volto. Você sabe que eu volto.

terça-feira, 17 de maio de 2011

wantandwant.

Se existem coisas que eu preciso escutar, me fale. Se isso me fazer te entender, eu preciso saber. Não que isso vá mudar algo aqui. Mas todos temos metade de chance pra tudo. Metade de chance pra dar certo, metade de chance pra dar errado. Mas apenas uma chance de ir atrás para aí sim, depois, se não acontecer, ter por quê e razão para chorar, mas ao menos, sem ter o peso de não ter tentado, te colocando ainda mais pra baixo.
As coisas tem volta, não todas, mas a grande maioria. Então, se erramos aqui, acertamos ali. A vida é assim. Erros e acertos, aprovações e reprovações, querer e querer. Tentar-conseguir.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

believeinyourself.

E de onde você menos imagina que saia algo bom ou ruim, sai algo ótimo. Não é difícil achar uma razão para ser errado, ser errado não, para tomar decisões consideradas erradas na vida. Temos, desde o berço, um caminho semi-traçado, por mais que teimamos e dizemos que não, aprendemos sim, e muito, com tudo o que nos falam, com o que vemos os outros fazendo, falando, com o que vemos acontecendo. Aí vem a parte em que decidimos se consideramos aquilo certo ou errado, ou também talvez, se é aquele o caminho para nós.
O problema maior é quando não temos uma escolha, não temos outra opção. Temos só um caminho para seguir, sem saber se é certo ou não, se é muito errado ou pouco, ou talvez nem seja, não importa, só é.
Mesmo assim, existem os que, com o considerado "caminho errado" pronto para os engolir e colocá-los à caminhar por ele, com ele e para ele, acham um escape, um escape impossível de ver à olho nú (algo assim), tal qual é, totalmente inverso ao outro já citado.
Mas poxa, como que o cara que tem tudo pra se dar mal, ignora isso e se dá bem?
A explicação é tão simples quanto complexa. Ou você acha que são todos que acreditam em si mesmo? Que sabem que auto-confiança vale muito mais do que qualquer belo elogio.
Sim, a resposta é acreditar em si mesmo.
Claro que não é fácil acreditar em muita coisa hoje em dia, mas poxa é você, acredite. E se você acredita em você, eu também, acredito em você.
Confie em si mesmo. Tenha amor por você. Acredite em você.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

you'rebigger.

Pessoas como essas, dão grandes pulos, como se estivessem ultrapassando obstáculos, mas, a realidade mostra que, tantos pulos, tais como esses, não fazem ninguém sair de lugar algum. Os saltos que elas realmente deveriam dar, consideram errados, ou ao menos, tem um certo medo de arriscar, não é medo do ápice do seu salto do qual aproveitam até o final, mas sim, o medo de quando caírem, e quem sabe, continuarem no mesmo lugar.
Estas, deveriam se envergonhar ao olhar o espelho e saber que o que elas enxergam, não passa de qualquer coisa bem maquiada, não passa de alguma coisa bonita, por fora, quem sabe.
Se a maneira certa de superar algum obstáculo, fosse achar problemas nele, todos os obstáculos seriam problemas de verdade.
Obstáculos são apenas obstáculos.
Quando dizemos que possuímos muitos problemas, estamos nos deixando levar pela vontade de demonstrar que nossa vida é mais difícil que a de certo alguém que está ali para nos ouvir.
Pois é, nenhuma vida é fácil.
Pois é, são poucas as pessoas que querem te ouvir.
Pois é...
... Deixe a vida te colocar pra baixo, ou melhor, não deixe. Mas, se isso chegar a acontecer, suba, e demostre que os problemas são grandes, mas, você é maior.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

themainreason.

Começaria escrevendo "ela", mas não é pra ela isso, isso tudo é pra você.
Você cria sonhos olhando as estrelas lá do céu, por entre a janela e o telhado do vizinho da frente. Eu crio sonhos vendo você fazer isso.
Crio um sonho diferente a cada vez que te olho. Na realidade, não é um novo sonho, é só o aumento de um mesmo. Desde outrora, desde outra noite, que chamaria de qualquer, mas é, não foi.
Uma multidão. Várias pessoas de diferentes tipos e jeitos, pensamentos totalmente distintos, pessoas completamente estranhas, todas no mesmo lugar. Eu não tinha motivo algum para estar ali. Foi aí que ela parou na minha frente, ela não, foi aí que você parou na minha frente. Então percebi que se havia algum motivo sequer, se havia um motivo, era esse. Pelo qual escrevo e rezo. O motivo principal, você e eu.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

me.

Sou incorreto, o menos certo. Sou errado.
Sou bravo, de cara fechada e chato. Sou mau humorado.
(Sou quieto, estranho, na minha. Sou reservado.)
Tá nos 45 do segundo, a bola no meu pé. Quero é fazer gol!
Pareço legal e sou. Se é pra ir, vou. Estar parado eu nunca estou. De onde a vida vem é pra onde vou.
Corro atrás visando uma vida melhor. Estudei, estudo. Trabalhei, trabalho. Dei duro e vou seguindo.
A vida derruba e derrubará, continuarei reagindo.
Quero família, casa e carro. Ser feliz, e pode chamar tudo isso de 'meu'.
Sou uma porção de coisas que resultam em apenas um, eu.
E ainda tem gente que vem dizer que só consegue viver quem tem sorte.
Mas você nasceu pra viver ou pra esperar a morte?
Então fica, espera. Deixa tua vida passar que depois já era. Ou vai me dizer que você ainda acredita na história da Cinderela?
Mas se você ainda assim, quer falar de mim, tudo bem.
Para aí, pensa e vai falando alguma coisa que eu ainda não sei.

domingo, 1 de maio de 2011

-help!

É difícil achar um escape pra esse mundo, que diz que ama sem nem ao menos conhecer, sem ter passado um dia inteiro junto, ou parte de um. Sem saber o sentido de adorar uma coisa, e já sai dizendo que ama.
Falar de amor todo mundo sabe, sentir é o principal, ou, o único problema. Que se torna mais de um só problema, tomando forma de um caminho cheio de obstáculos, que precisam ser derrubados, ultrapassados, passados por cima, atropelados.
Atropelamos tudo, menos nosso pensamento, ao mostrar que sem ele, não conseguimos nada. Isso. Não podemos perder o foco de uma coisa que sabemos que será boa pra nós, mas aí, já é outro problema.
Perdemos o foco de tudo, mas quando queremos tanto alguma coisa, percebemos que não trata-se de foco, ou coisa alguma, trata-se mesmo é de vontade, e, reflita quanta vontade você já colocou numa coisa que julgou que queria demais. Após isso, reflita se conseguiu a maioria delas.
Vença. Seja um vencedor. Lute pra isso acontecer, não fique julgando algo que você nem sequer, possa chegar. Não julgue nada, muito menos alguém. Tente se sair melhor a cada vez que te disserem que você é o pior. Pior pra alguns, melhor pra outros. Ninguém agradou todo mundo não é mesmo?
Deve haver algum engano aqui. É o refrão daquela música. É o refrão dessa parte, desse lugar, dessa época, é o que consta. E hoje, o engano é criado, alimentado e desenvolvido pelas mesmas pessoas que vão ser enganadas pelo que elas mesmas criaram.
Um grito: "-Socorro! Não se engane."