quinta-feira, 24 de novembro de 2011

weliveinthemiddle.

O que nos surpreende, não nos enjoa.
Mas surpresa demais, gera nosso cansaço. E quando cansados, nossa atitude é fazer com que as coisas se acabem, finalizem, terminem. Sendo assim, logo após toda nossa luta, nem sempre vitoriosa, para que essa ânsia não chegue, enjoamos.
Sucessivamente, nos cansamos de coisas que não poderiam e nem deveriam nos cansar. Mas mesmo assim, lutamos para que o enfado venha muito além do que nosso próprio limite deixa. Vamos além do que costumamos e também além do que queremos, para quem sabe, esse esgotamento chegar ao fim, para que toda a vontade volte e quebre essa barreira da lombeira.
Cansados demais, enjoamos.
Pouco cansados, sentimos que não se há luta necessária para que possamos atingir o que desejamos. E julgamos que nossa lassidez é insignificante para o tamanho da causa que queremos atingir. Sendo assim, sem muito cansaço, nem vontade, enjoamos.
Vivemos nos cansando, vivemos cansados e enjoamos.
Não sabemos o que queremos.
Vivemos de meio termo.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

-justabit.

- Me ama?
- Não.
- Explique sua resposta.
- Explique sua pergunta.
- Por quê?
- Porque sim.
- Por quê: “porque sim”?
- Porque sim, pô.
- Sim, então.
- Sim então não.
- Por que não?
- Porque não!
- Por quê: “porque não!”?
- Porque o “não” sempre vem antes do “sim”.
- Sempre?
- É. Sempre.
- (Suspiro).
- Sempre começamos negando, até o que mais queremos afirmar.
- Negamos mesmo, ou só escondemos?
- Os dois, mas é mais fácil negar pra esconder. Não achas?
- É mais fácil não esconder.
- Tá certo.
- Mas se negamos, temos um motivo.
- Acho que nada que é negado, tem motivo.
- Se é negado, não existe né?
- É bem por aí.
- Então, negamos sempre antes de afirmar?
- Aham. Por aí.
- Aham ou sim?
- Sim!
- Viu como não é sempre que o “não” vem antes do sim.
- Não é sempre, só quando não é pra ficar na cara. Sabe?
- Sei. Me ama?
- Só um pouquinho.
- Boa noite.
- Boa noite também. Dorme bem.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

whateverhappens.

Acontece que se não pensar, penso.
Acontece que se aquela música escutar, penso.
Acontece que se naquele caminho andar, penso.
Acontece que se passar por aquele lugar, penso.
Acontece que se aquele cheiro sentir, penso.
Acontece que se certa frase ouvir, penso.
Acontece que se aquela comida comer, penso.
Acontece que se aquela bebida beber, penso.
Acontece que se aquele filme assistir, penso.
Acontece que se aquela roupa vestir, penso.
Acontece que se aquele tênis calçar, penso.
Acontece que se daquele jeito deitar, penso.
Acontece que se naquilo tudo falar, penso.
Acontece que se não querer pensar, penso.
Acontece que se acontecer de não lembrar, lembro. Se acontecer de esquecer, relembro.
Acontece que se acontecer de desistir, calma, isso não aconteceria.

Aconteça o que acontecer, isso é só realidade.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"iwantgoodorbadiwant?"

Bem, te quero bem. Tão bem quanto bem é, estar bem.
Bem, eu te quero muito, Bem.
Bem, eu te quero bem ao meu lado. Vem Bem, vem bem para o meu lado, pára e fica bem. Não sai mais.
Bem, eu quero te ver bem, assim como o bem estar que sinto quando estou bem aconchegado no bem do seu colo.
Bem, não sei mais o que é o mal. Sabe por que Bem?
Pois bem, depois que te encontrei, além de buscar só o bem pra ti, busco o bem para nós, e é isso que nos faz bem maiores de qualquer valor que tenham quaisquer outros bens, eles não importam mais. E bem que podiam não importar pra ninguém.
Mas Bem, meu coração não é uma flor e nele não tem "bem me quer ou mal me quer?", nele só existe uma hipótese e um querer, o bem. O seu bem. Você Bem. Então, faça-o bem.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

[...]

E se fosse pra ser, não seria.
E se fosse pra ficar, eu iria.
E se fosse pra ver, lamentaria.
E se fosse pra perder, me esforçaria.

Mas se fosse pra ser, tentaria.
Mas se fosse pra ficar, gostaria.
Mas se fosse pra ver, eu sorria.
Mas se fosse pra perder, lutaria.

Se fosse pra ser, queria.
Se fosse pra ficar, cá estaria.
Se fosse pra ver, alegria.
Se fosse pra perder, ganharia.

Com uma certeza. Viveria.

[Continuarei.]

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

allornothing.

Tudo ou nada, depende o ponto de vista.
Às vezes, dispostos à tudo, fazemos nada. As vezes não tanto dispostos, fazemos de tudo.
Às vezes nem precisamos fazer muito. Nem pouco.
Às vezes, queremos nada e nos dispõe tudo.
Padecemos ao nada, almejando o tudo, como sempre fazemos. Mas quem sabe do tudo, só sobre um pouco, que de tão pouco acha que é nada. E por achar que é nada se torna tudo.
E tem o nada, que se diz tudo, pensando ser o que não é. Se vendo como o que não parece. Mostrando o que nem ele consegue enxergar. Falando o que nem ele é disposto à escutar. E segue achando, que de tudo sabe um pouco, mas esquece que de pouco sabe é nada.
Existe também o tudo que parece ser nada, e que de não saber que é tudo, se torna ainda mais tudo, depois que descobrimos como esse tudo é imenso.
Quem sabe, nada tenha sentido. Nem escrever sobre o nada, mesmo sabendo que tudo tem um sentido.
Quem sabe também, tudo seja nada, assim como nada seja tudo.

Quem sabe mesmo, sabe que às vezes, o tudo que nós queremos, se considera um nada, que nada adianta falar, será sempre nosso tudo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

theimportant.

Falar de amor não é amar. E nunca vai ser.
É como você querer escutar o que sabe que vão te dizer.
Vão te explicar de todos os jeitos e todas as formas, e mesmo assim, no fim, você dirá que o que menos lhe importa são as normas.
Mas não adianta se obstinar sempre à mesma ideia, achando que ela é sempre a correta. Observe todos os pontos e vá concluindo que se a ideia é certa, logo se tornará concreta.
E se for pra ser igual, olhando pelo mesmo ponto, mesmo lado. Vai aglomerar um milhão de ideias e no fim dizer que tá tudo errado.
Indo pelo mesmo caminho, só pra chegar a algum resultado. Sabendo que o certo nunca foi ser apressado.
Esquecendo que pra ser vivido, o importante, é o caminho percorrido.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

world?

Olá mundo. Tudo bem?
Sabe, sou novo por aqui e tenho muitas perguntas. Se importa?
Mesmo não entendendo o real motivo de você querer tanto o meu contato, de não saber o porquê de ser seu escolhido pra, quem sabe, mudar, ser diferente.
Quero entender o porquê de querer me tirar do meu mundo - simples e certo - e passar a viver aqui, nessa complicação incerta, que deveras, chega à lugar algum como tantas outras vezes.
Sabe mundo. Você poderia, aliás, deveria me dar total certeza de como seria bom ficar aqui. Deveria me fazer desistir do meu mundo, lá, e passar a viver aqui. Entende?
Sabe. Sempre fico escutando suas histórias, mundo, que são sem graças no meu, e digo que acho o máximo. Como se as minhas não fossem inteiramente maiores e melhores que as suas. Mas mundo, eu escuto. Escuto sim. Também presto total atenção. Sei quase todas de cor e sorrio sempre que contas.
Sabe mundo. O meu mundo é fantástico. Foi por isso que, em outrora, o convidei para viver lá. Mas você, mundo, burro que és, teve medo e não foi. Nunca vou entender. Você também não vai. Mas o convite ainda está de pé.
Entenda mundo, no meu, quando não queremos que as coisas aconteçam, falamos. Não é assim, como aqui, que se escondem no meio do universo.
Mundo já imaginou como seria se, em algum momento, você tivesse imaginado isso?
Espero mundo, que aconteça algo que nos faça decidir. Fico aqui ou parto de volta ao meu lugar. Me ajuda.
Sabe mundo. Mesmo que você queira, mesmo que haja outro Big Bang, você não vai sair do seu lugar – do meu lado.
Entendeu, mundo?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

happy.

É tipo, um sonho vivenciado. Respirado e sentido com toda a força que poderia demonstrar, mas sem perder a leveza, que nos faz voar.
Um sonho, sonhado de olhos abertos.
É como, se esconder no meio de um nada e pensar que jamais pudesse encontrar ou ver ali, algo que o tirasse o ar, que fizesse sua respiração parar e você se acalmar depois de cinco segundos, voltando a si, ver que a sua realidade é do tamanho do seu sonho. Que você é exatamente do tamanho do seu sonho. E, felizmente, é o que está acontecendo.
A mesma sensação de descansar seus olhos e seu corpo ao sofá, quando, de repente, se dá por conta e vê seu sonho ali, o que você acabara de sonhar nesse tranquilo cochilo, te acordando sorrindo e dizendo: -Estou aqui. Não sei como cheguei e nem por onde vim, mas, estou aqui.
Não entendo como tudo muda assim, em um relance. Mas, enfim.
É o colo que você esconde querer, te dizendo: -Vem e fica.
É o deitar ali e ver o mundo girar e ter toda a certeza desse mesmo mundo, que se devesse estar em algum lugar, esse lugar deveria ser só ali.
A saudade depois do beijo que deixa o gosto de "até mais", do abraço que clama por um "volta logo", a saudade dita hoje, para um "te vejo amanhã".
A alegria no olho, curioso, focando o infinito do céu. Sim, o infinito do céu. O infinito azul que acaba no fundo do teu olho esverdeado. Feliz. Por mim e para mim.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ifyouknew.

Então dizes que amas, por passar todas as manhãs juntos.
Por dividir o lanche das dez horas, por sentar perto, ao lado, na mesma fila.
Por fazer trabalhos, em grupo, em trio, em dupla.
Então dizes que amas, por querer as mesmas coisas.
Pelo gosto parecido.
Pelas roupas agradáveis, as quais, te deixam boquiaberto.
Pela voz doce, a risada engraçada, pelo jeito de falar, o de comer, pela mão suada.
Pelo cheiro.
Então dizes que amas, pelo gosto musical incontestável, pelo gosto por filmes e por teatro.
Então dizes que amas, pela plena educação, pelo sorriso e olhar sincero.
Então dizes que amas, pelo querer e querer. Pelo saber tentar. Pelo conseguir.
Então dizes que amas, da mesma forma que já disse que sabia outra vez, da forma que você disse e diz, que sabe o porquê de amar, mas se perguntarem vai contar história e vai chegar a uma resposta retórica e concreta, simples e igual, direta.
Você ama porque você ama. Se soubesses o motivo, quem sabe não amasse. Se soubesse todos os motivos. Não só os que sabes e escreves.
Mas todos aqueles que não são descritíveis.
Se soubesses, se soubesses.
Sabendo todos ou não, sabendo enfim, um.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

then.

Enfim conheci tua mãe, teu pai, teu irmão.
E sempre disse que seria fácil, e de ti só vinha a tensão, e emoção.
E depois de conhecer tua casa, teu quarto, até o teu local de trabalho.
Continuas vindo pra mim sempre com um presente, como se todo dia fosse meu aniversário.
E me diz assim: "Tá vendo? O teu olho brilha!"
Então agora eu digo, o que falta pra mim entrar pra tua família?
Minha alegria.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

comeon.

Então o amor acontece.
Quem sabe não da forma que pensamos que aconteceria ou que sonhamos que aconteça, mas sim de uma forma real.
De uma forma não tão certa e clara, mas sim de uma forma simples e verdadeira.
Acontece.
Desdenhando oposições. Aceitando diferenças. Caindo de joelhos a alegria plena.
O medo nos torna ainda mais respeitosos e detalhistas.
Nosso sonho nos dá asas. Pequenas demais. Grandes demais. Isso não importa. Asas prontas.
Aí vem o outro lado com um abraço. Com afago.
E com o seu amor, nos ensina a voar.
E então, vamos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

thesenseofjoy.

Aí vem um sorriso, atrás de outro e outro, como se a vitória estivesse garantida ou como se a alegria fosse posta à prova, de novo.
Realmente, essas coisas em primeira vista, sempre parecem dar certo, são nítidas e transparentes, como se as conhecêssemos à milhares de anos.
Mas não.
As pessoas são diferentes, nem sempre por completo, mas elas não são encaixáveis, mesmo após o molde ocorrido.
Se todas fossem iguais ou parecidas, elas não iriam querer se conhecer, querer dividir experiências e coisas do gênero.
Elas são iguais, por que deixar em dois o que é, e não vai deixar de ser a mesma coisa?
Acontece que quando achamos que já vimos tudo, percebemos que mesmo tanto vividos, somos ingênuos.
É aquela história: "Quando achamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas." E não é mentira.
Aparece uma pessoa que juramos conhecer, quem sabe, há alguns anos e nos mostra mais do que queremos e podemos ver, entende?
Surpreende sem querer, na forma mais simples de ser e acaba nos fazendo sorrir/alegre/feliz sem querer. Ou até por querer, mas naturalmente assim. Sabe?
E todo aquele nosso sentimento enclausurado no peito, imerso em algum lugar, que sabemos que existe, mas que prometemos resguardá-lo. Vem à tona e nos desbanca. Como se fôssemos criança, ganhando um brinquedo novo, a qual suplicávamos o ano todo.
E descobrimos novamente, o sentido da alegria.

Então filtramos o bom e o ruim, e o deixamos um só, um pouco de cada.
Colocamos à frente, como o nosso certo e passamos a vivê-lo, felizes e alegres.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

aneedle.

Uma agulha.
Uma pequena simplicidade, instruída e denotada à má ações.
No furo na pele. No sangue escorrido. Na droga injetada.
Na injeção de vida, quem sabe.
Mas em todo o sentido, não só nesse.
Espere.
Na costura do novo. Na recostura do velho. No deixar perfeito, deixar do tamanho. No fazer e refazer, quantas vezes precisar. Dependendo de si e apenas uma linha qualquer, forte.

Ela não só machuca. Ela ajuda.
Ela não só cria. Ela faz isso de novo e de novo, quanto precisar.
Ela é simples e complexa ao mesmo tempo.
Ela é completa.

Então, não a jogue fora.
A guarde. Um dia você precisará novamente.
Ela vai te esperar.
Cuide-a. Não deixe-a ficar velha. Não deixe-a estragar. Não deixe-a enferrujar.
Não a esqueça.

Ela não é só perigo. Mas também não deixa de ser.
Se souber como e onde guardá-la, vocês só vão se dar bem.
Respeite-a, como se fosse um aglomerado de espinhos.
Mas dê todo o valor de tesouro que merece, como se fosse uma das mais valiosas pedras ou um quadro raríssimo do pintor mais famoso...

E ame tê-la, como se ela fosse um coração.
A qual você acabara de receber.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

asaclosedbox.

Como uma caixa fechada,
que pode ser encontrada em diversos lugares,
tamanho, peso, cor, podem ser iguais ou diferentes,
mas todas continuam sendo uma caixa com tampa, fechada.
Elas não esperam que venha alguém para usá-las e depois jogá-las no guarda-roupa,
guardadas ao esquecimento, acumulando poeira,
esquecidas abertas, vagas, vazias.
Ou enriquecidas de algo totalmente sem valor,
sem saber onde colocar,
sem mais querer ver,
obrigando à guardar ali, o que não querem mais guardar.
Assim como uma caixa vazia e fechada,
que também é encontrada em vários lugares,
talvez nos mesmos lugares que as lotadas estão,
talvez em lugares onde caixas não devem ficar.
Continua ali,
esperando que alguém venha e a use,
que guarde nela o que quiser.
E ela segue na esperança,
de que depositem nela, não o que querem esquecer,
mas sim o que só querem lembrar.
Ela aguarda alguém que venha,
destampe-a,
deposite ali o que tem de bom e de ruim,
sem medo de errar ou acertar,
mas deposite, sabendo que não vai esquecer ali e deixar.
Espera que quando cheia de tudo,
não esqueçam de pegá-la,
e guardá-la,
quem sabe dentro de uma caixa,
que inexplicavelmente agora,
pode ser fechada.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

stay.

Então, você vem?
Sabe, tá demorando...
Vem correndo pra mim, me abraça forte, me derruba.
Pula em cima de mim. Fica brava (sua ciumenta).
Depois sorria e diga que é pra mim não fazer mais isso, mesmo sabendo que vou fazer de novo, de novo e de novo.
Vem de ônibus ou de táxi. De avião, vem voando.
Vem de uma vez por todas, e fica.
Deu, fica. Entendeu? Fica.
Fica aqui. Comigo.
Você demorou ou fui eu que demorei?
Não, não mesmo. O tempo parou pra nós.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"destination".

Sabe essa história de "se é pra ser, vai ser", que a maioria das pessoas acreditam e a usam no seu cotidiano. Como se tudo dependesse do tempo. Como se não adiantasse ir atrás se o destino não quisesse isso.
Mas pera aí. Quem é esse tal de destino que não mostra a cara, faz as pessoas ficarem o esperando e ainda assim, é difícil de aparecer?
Particularmente, não acredito em destino. Não acredito no "se é, será". E acho completamente errado ficar esperando que uma coisa chegue, sem ter atitude alguma de ir atrás da mesma.
Tudo bem, coisas boas vão vir. Tendem a vir. Mas ruins também e, de repente até mais. E ninguém tem culpa disso acontecer.
Quando as boas acontecem a culpa é tua. Quando as ruins acontecem a culpa também é tua. Se dão certo no final ou errado, a culpa continua sendo tua.
Quem foi atrás ou não foi? Quem quis ou não? Então, enfim, de quem é culpa?
Não adianta. Isso não tem nada a ver com caminho traçado, tempo e até o chamado "destino", isso é mais coisa de vida mesmo.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

here.

Vejo fotos bonitas, penso em uma só foto
( aquela sua, que eu tanto adoro ).
Observo pessoas belas, imagino uma única pessoa
( a que todos os dias, de várias formas, chamo-a de linda ).
Procuro desenhos esplêndidos, foco em apenas um
( o da sua boca, que brilhantemente sorri pra mim ).
Imagino cores fantásticas, lembro de somente uma
( a do seus olhos ).
Sinto cheiros extraordinários, recordo de apenas um
( o que sinto na sua nuca, quando te abraço ).

Não precisas me perguntar se penso ou pensarei em ti,
quando penso em alguém, aqui,
nenhum nome diferente do seu ecoa tão forte.
Se dependesse de mim, não estaríamos mais nessa,
não!
Já estaríamos longe daqui,
mais pertos de nós,
no meu mundo ou no seu.
Mas bem longe desse.

Poderia falar do que sei fazer e não sabes, e também do que sabes e não sei.
Mas falaria que deixaria me ensinar, assim como te ensinaria.
Poderia falar o que proponho e como deverias retornar.
Mas é por ti, sem intromição.
Mas que fique claro, isso não é opção.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

T V M.

Se fosse pra falar todas as vezes que estava sentado, dentro da minha cabeça, tentando te ver mais por perto. Tentando te sentir junto. Como sempre foi e nunca vai deixar de ser.
Se fosse pra dizer tudo o que significas aqui, e mais, todo o sentido a vida, que você me fez ver. A dar valor, não errar, não desistir, cair e levantar.
E olha, já passou três anos.
Sempre foi o mais saudável. O mais esperto. Com as idéias melhores, coisa de cara inteligente mesmo. O mais. Olhando por esse lado, o único que teria futuro.
E olha, olha o que a vida faz. Do nada. De segunda pra quinta.
Me pediu pra esperar e não voltou.
Por que? Por que isso vida?
É.
Vou seguir refletindo na solidão da madrugada, com a incapacidade de entender.
Só ter uma questão na mente: -Por quê?
Sem saber responder minha própria pergunta.
Mas sempre será lembrado como "o cara", o exemplo, o ídolo, o melhor.
E só coisas boas de ti podemos falar, sei que sempre que puder, vais escutar.
Sabe que nunca vamos te deixar, assim como você sempre vai nos iluminar.
Seguindo com o pensamento que os melhores realmente vão.
Te agradeço por tudo e te digo, te grito, te afirmo com toda a força:
Eu te amo irmão.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

-thankyou!

Passara todo o final de semana longe,
poucos dias para alguns,
muitos dias para a saudade que ele sentia,
a saudade que não cabia em seu peito,
a saudade que não saía de sua cabeça.
Ela chega com um pacote em mãos,
e diz:
- Olha amor (sorrindo), trouxe pra você!
E ele, todo risonho,
ficara com uma cara meio-surpreso
e diz:
- Nossa! Não precisava, (em dúvida) o que é?
Ela exclama:
- Abra, espero que goste, é único, do jeito que você gosta!
Empolgado,
logo rasgou a caixa e
jogou os papéis picotados ao chão,
sem entender ao certo, olhou para ela e disse:
- Aqui não tem nada.
Ela adianta-se um passo, lhe dá um beijo, melosa, fala:
- Desculpa amor, esqueci que meu coração já era teu.
Ele a abraça sorrindo e dizendo:
- Muito obrigado! Melhor presente que eu poderia ter recebido.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

danger!

Já checou sua porta?
Ele ainda está lá esperando alguém que abra,
ele vai entrar,
se aconchegar,
ficar aí o máximo que puder.
Espera-se que ninguém mande-o embora,
ou queira que isso aconteça.
Se isso acontecer,
ele vai saber,
ele sempre sabe,
ele não precisa escutar as coisas pra saber qual é o motivo da conversa,
muito maior do que isso,
ele sente.
E se ele sentir que você também sente,
perigo!
Quem sabe ele não queira mais voltar.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

now.

Agora, nesse momento não quero que você fale nada, só pense bem.
Não costumo perguntar nada, nada além do que você não possa responder, nada que você silencie.
Mas em algumas vezes, teu silêncio, sem que você perceba, me faz um mal tremendo.
E o pior, é que eu não sei se você se fecha por medo, quem sabe vergonha ou por ter algum tipo de incerteza, do mesmo modo, queria muito que você me falasse.
Bom, é o seu jeito, eu sei, não vou e nem quero a mudança. Mas é que sou pessimista, você sabe. Não guardo na memória uma lembrança sequer que me faça duvidar disso. Acho que sempre fui assim.
E sim, eu faço muitas perguntas. Nem todas tem ponto de interrogação. Mas é aquela história, quem quer saber, pergunta.
Então, entenda.
Sempre fico ansioso por alguma resposta.
Mas agora, não precisa me dizer nada, agora, com esse clima frio, me abraça, me esquenta, agora.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

more.

Por todas as desculpas que eu costumo pedir, mesmo sem precisar.
Por tudo o que preciso dizer, não só escrever.
Por tudo o que já escrevi e tudo aquilo que ainda tenho pra escrever, pra quem sabe alguém além de ti, ler.
Por tudo o que já li e o que não quis ler também. O que faz sentido olhando pelo teu lado melancólico, mas lindo, que tanto gosto.
Por toda aquela melancolia e/ou melação, que às vezes é boa, às vezes é chata, mas sempre é bela.
Por toda a beleza que é a nossa caminhada sem muita coordenação em uma noite fria.
Por todo o frio que me fez bater os dentes e você ainda pediu um sorvete, que paguei.
Por tudo o que ainda vou te pagar, mesmo sem ter dinheiro, só pra sorrir contigo.
Por todas as vezes que ainda vou sorrir e rir, de ti, pra ti, por ti, me dizendo que chocolate é gostoso, sabendo que eu não gosto, mas ainda assim dizendo.
Por tudo o que digo, repito, mostro, desenho, faço e acredito.
Por tudo aquilo que eu acredito e boto fé e pelo que deixo de acreditar algumas vezes e depois volto com muito mais força, como nós mesmos.
Por toda a força que tende a ser criada e construída, mais do que já é, independente do tempo ou clima.
Por todo o clima que fica, tão nós, quando te beijo na testa e te abraço forte, tão forte.
Por toda a força que eu tenho pra dizer que fico e que isso é a menor parte do que eu chamo de muito mais.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

rememberthatperfume?

Lembra daquele perfume?
Aquele que eu falei que não conseguia gostar?
Ele não quer mais sair daqui,
o cheiro não sai de perto de mim,
parece impregnado nas minhas roupas, no meu nariz,
na minha cabeça, quem sabe.
A verdade é que eu não o detestava,
não, não é isso.
A realidade é que ainda não estava acostumado com ele.
Pode até ser estranho,
mas hoje, o sinto por aí,
solto pelo ar, grudado em mim.
E o mais deslumbrante é que gosto disso.
Sim gosto, simplesmente gosto.
Sei que não é a sua essência que me atrai,
muito menos sua fragância,
a verdade é que ele me conquistou pela lembrança.
Isso.
Tudo o que lembro quando o sinto.
É incrível.
Sabe o seu perfume?
Ele está em mim.
Sabe o seu perfume?
Comecei a gostar dele.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

willunderstand.

Sabe?
Vejo aí, uma porção de pessoas procurando.
É, procurando.
Buscando e tentando.
Querendo achar.
O problema maior é que não sabem o quê.
Verdade.
Não sabem qual é a finalidade.
Vão atrás de uma coisa que não viram.
Amam uma coisa que nem provaram.
Detestam outras que desconhecem.
Sonham de olhos abertos por algo que nem sabem se existe.
Claro.
Isso não tem nada a ver com fé ou devoção.
Tem muito mais a ver com a contradição, contradição de todas essas pessoas-fantoches, que querem o certo a qualquer custo.
Mas, ainda assim, continuam sem saber o que é o errado.
Inventam um milhão de coisas e histórias para desvirtuar do que tanto procuram.
Como se deixassem isso de lado.
Como se, agora, não "dessem" mais bola.
Burrice.
Depois ainda se perguntam o porquê de ninguém querer parar para entender ou querer escutar.
É óbvio.
Sempre a mesma história repetida e remoída, despejada e amarrada como uma carapuça na cabeça de quem tem a bondade de querer escutar.
Transparente.
Não sabem se explicar, não sabem o que querem.
Mas querem.
Vai entender.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

sarcasmorirony.

Na verdade não é o tempo que passa rápido,
é como aproveitaste ele.
Na verdade não é o que você deixou de fazer,
é tudo o que você já fez.
Na verdade não é o que você cumpriu ou não,
é o que você prometeu.
Na verdade não é o que você vai dizer,
é o que vão dizer por você.
Na verdade não é o que você já disse,
é a maneira com que isso chega ao destino.
Na verdade não é o que você escreve ou não,
é tudo o que você pensa.
Na verdade não é a sua opinião que vai mudar,
é o que os outros vão querer achar dela.
Na verdade não é o que você demonstrar ser,
é o que você realmente é.
Na realidade não é sarcasmo ou ironia,
é falta deles.
Na verdade não é o mundo que está perdido,
são as pessoas que ainda não o encontraram.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

careful.

Meus sentidos não sentem,
meus pensamentos não pensam,
meu amor não ama,
o bastante.
Mas começou a aprender.
Fique atenta, uma hora ele bate na sua porta,
você abre,
ele entra como um tufão de vento,
um tufão de um ar-doce que quase te põe ao chão,
mas diferente de todos, não te deixa ali, sozinha.
Não.
Ele fica,
por entre você, por entre sua pele,
diante de tudo o que você antes só olhava e não via,
ou via e não percebia.
Está contigo agora, aí.
Cuide dele, não deixe-o ir embora,
o faça perceber que aí é seu lugar.
Cuidado, escutei algo na sua porta.

terça-feira, 19 de julho de 2011

andtoday.

Seu celular tocou, era uma nova mensagem,
daquela que ele jurava ser o seu amor, não correspondido
(um sentimento inseguro tomou conta dele).
Agarrou-o ao bolso e trouxe perto de sua vista,
ela não escrevera nada que poderia o denegrir,
digitara que era pra ele pensar nela e nunca esquecê-la.
Pois é, a sensação de insegurança e/ou medo, foi completamente errônea.
Então ele sorriu e disse:
-Nem que eu lute, eu vencerei da minha própria vontade.
Seus colegas perguntaram o quê, sem terem noção de nada,
ele sorriu e eles sorriram, mesmo sem saberem o motivo.
Assim, ele era admirável.
E hoje, a luta dele é em favor dela. E só dela.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

don'tstop!

Tanta gente que acha, que falta gente pra perder.
Tanta gente que perde, que falta gente pra encontrar.
Tanta gente que encontra, que falta gente pra mostrar o quê.
Tanta gente que mostra, que falta gente pra ver.
Tanta gente que vê, que falta gente pra perceber.
Tanta gente que percebe, que falta gente pra tentar.
Tanta gente que tenta, que falta gente que ache que pode mais.
Tanta gente aí, parada.
Não, pare!
Não pare!

you'rebeautiful.

Fiquei sabendo que você quer tudo o que eu quero, ou mais. Até o fim, se existir. Com tudo que há de belo nisso. E todas as coisas grotescas e sem sentido, que se pode encontrar.
Fiquei sabendo que você passou a noite ou parte dela, em um colchão, jogado, e você jogada, na sala. Acordada quem sabe. Pensando, talvez em mim. Querendo, talvez o nós. Vendo aquele filme que faz você lembrar, o que você não esquece. Não entendendo nada do que está se passando naquela cena. Omitindo pro seu próprio travesseiro que não me queria deitado nele, do seu lado. Escondendo do seu próprio cobertor, que nem uma dúzia dele te aquece como eu aqueço. Mentindo pra si mesma que estou distante de te agradar tanto assim.
Bom, você sabe que eu sei que você sabe e sei que você sabe que eu também sei. E sim, eu acho que a gente perde tempo demais, pensando em coisas pra dizer, quando na verdade a nossa vontade é não falar nada. Mas é necessário. Você quer que eu fale, você gosta de ouvir. Seus olhos mostram isso, além da sua boca, até seus olhos sorriem pra mim. É lindo isso. Você é linda.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

ifso.

E depois do trabalho, eu, exausto;
Pegava o caminho de volta pra casa ainda com um sorriso no rosto.
Sabendo que você já estaria me esperando, com um sorriso sem fim, me procurando.
Querendo achar e logo achando.
Apaixonada, sem noção de medo algum.
Encantada por saber que não sou só mais um.
Mas o caminho, longo e movimentado. Daquele jeito, todo acinzentado.
Já não era tão distante ao certo. Por tua culpa assim, parecia estar mais perto.
Atravessava uma, depois da segunda já chegava na minha rua.
Caminhava mais. Queria te encontrar, pra ficar em paz.
Longe ou perto. Errado ou certo.
Já dei a dica, e sei que você sabe aonde fica.
Tudo o que você procurou e não sabe mais aonde pode encontrar.
Estou aqui e afim de te mostrar.
Então, chegava. Te olhava. Queria. Sorria. Feliz, enfim. Se fosse assim.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

...

E com um simples toque ele mostrou tudo o que ela queria ver,
e ela sentiu o que jamais antes sentira.
Ele quase a sufocara contra seu peito,
e ela gostara de toda aquela melancolia que ele costumara demonstrar.
Ele fazia de tudo para vê-la e ficar com ela.
Ela tinha medo por ser amor demais...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

together.

Só humildes palavras à dizer.
Sei que não se há mais tanto tempo, pra ficarmos ali, sentados, esperando o sol se pôr. Afinal, crescemos. Somos independentes, eu diria. Temos responsabilidades. Deveres. Mesmo assim, precisamos desse tempo que parece inexistente, mas não é. Precisamos dele, pra nos aproximarmos. Ficarmos perto. Sentir e guardar o cheiro.
Não somos mais crianças, com sonhos esdrúxulos ou impossíveis. Como construir castelos cheios de torres, ou partir para a floresta só com a roupa do corpo e lá, se habituar facilmente.
Queremos mesmo é aprender. Estudamos. Trabalhamos. Seguimos em busca da nossa felicidade. Isso é o que queremos.
Poderíamos nos ver todos os dias, ou quase todos. Nem que fosse por duas horas, ou por dois minutos. Vários abraços ou poucos, não mudaria. Todos teriam o mesmo afeto, todos seriam "o abraço". Beijões ou beijos, sem mudança. Todos com o mesmo gosto, todos com o mesmo carinho de um beijo.
Conseguiríamos um tempo. Obviamente.
Teríamos motivo e razão para conversar, da forma que fosse. Assunto não faltaria.
Saberíamos pouco, ou muito, mas saberíamos.
O resultado do jogo do seu time, diferente do meu. A música que você gosta e eu nem conheço. O lugar que você já foi e eu não sei aonde fica. A pessoa que você conhece e eu nunca ouvi falar.
Enfim, estaríamos juntos, na calmaria do pôr do sol ou no silêncio da sempre bem-vinda solidão. Juntos.

domingo, 3 de julho de 2011

remember.

Agora que você percebeu que não é uma personagem, que não faz parte de um conto de fadas, que não existe o "era uma vez" e o "e foram felizes para sempre", você pensa como pôde ter acreditado no que ouvia desde sempre.
Agora que você vive no mundo real, e começa à descobrir como ele é, começa a notar, coisas que por sua vez, deveria esquecer.
Esqueça do seu drama, não vão querer o que não querem só por conta dele. Esqueça toda essa sua solidão, não vão querer estar perto de você só por se dizer só. Esqueça a sua forma de complicar, ou se dizer assim, não vão te achar inteligente por dizer ser complicada. Esqueça sua chamada "rebeldia" que não chega à lugar algum com toda sua falta de atitude. Esqueça toda essa sua saudade, se você não faz nada para ficar perto. Esqueça seu modo de falar, se nem você entende suas palavras. Esqueça sua forma de tentar, se você nunca quis realmente o que disse querer. Esqueça tudo o que quiser, mas não esqueça de lembrar. Lembre-se.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

smiledatme.

Eu gosto de te ver séria.
Sua boca, seus dentes, sua expressão, sua maneira. Tudo tão lindo. Seu sorriso é deslumbrante. Mas mesmo assim, não sei o que me faz não aceitar ele.
É claro que eu gosto, mais que isso, eu adoro, é inevitável. O motivo disso deve ser por querer que fosse meu. Fosse pra mim.
Como um prêmio por uma coisa certa que fiz. Por uma demonstração de carinho sem querer. Por um abraço apertado pra esquecer a saudade. Por um beijo na testa. Um grito de gol. Um sorriso, depois de lágrimas de emoção pela flor que acabara de receber. Pelo chocolate quente que você sabe que eu não bebo.
Mas você pode sorrir estando séria. Não acha?
Mesmo não querendo, mesmo que não deva, sorria.
Não que eu vá gostar de te ver sorrindo para o mundo todo. O mundo é grande, não há possibilidade de sorrir sempre. Quem faz isso ganha outro nome. Falso ou falsa, depende. Também não quero não te deixar sorrir. Não te ver sorrir. Porque isso quero muito. E quero mesmo, muito, é te fazer sorrir.
Sorria pra mim.
Pelo café na cama. O bilhete na cabeceira. Pela mensagem recebida no amanhecer frio. Um sorriso, mesmo depois da piada sem graça, só pra mostrar que prestou atenção e continua me achando engraçado (mesmo sabendo que não sou). Pelo dia inteiro juntos.
Enfim, sorrindo ou não, que seja pra mim.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

notthatyoudonotwant.

Sorrio sozinho aqui, toda vez que leio essas suas escritas, um tanto quanto complicadas de se entender, mas que tem tanto sentido pra você, e, mesmo assim, você não sabe o quão sentido tem pra mim. Nem sabe quanto procuro elas, até encontrar. Leio mais de uma vez pra entender bem, pra ficar bem, pra ficar feliz. Sabendo que você escreve pra mim, sabendo que sou eu o alvo à qual se refere. Fico imaginando. Reflito e penso, será?
Me alegro toda vez que vejo você escrever de um jeito disfarçado, de um modo que poucos entendam o que realmente quer falar (pra mim), pra pensarem que isso tudo é pra alguém que ainda está por vir, pra alguém que você espera que chegue um dia, quem sabe. (Mas tô aqui, esperando. Vai demorar muito pra sair de casa? Vamos de uma vez, gosto de ser pontual.)
Sim, dou risada da sua cara, não posso negar. Mas isso não quer dizer que eu seja um mau caráter, um safado, ou qualquer outra coisa que você vai me chamar. Isso só quer dizer que eu estou feliz, em saber disso. Feliz em te ver colocando sua cara à tapa, pra ver se, de uma vez por todas, consegue me ganhar, me levar contigo, me roubar pra ti, pra (como você diz) nunca mais devolver. Não é isso que você quer?
Mas que fique claro:
Quando falo que não atendo, é pra não parar de ligar. Quando falo que dúvido, é só pra fazer você me provar. Quando te peço um pouco, é porque eu quero tudo que pode me dar. Quando tento me esconder, é porque eu só quero te mostrar, o que eu ainda sou.
Prometo aqui, na próxima vez (tentar), não falar tanto, não fazer tantas perguntas, não te deixar sem resposta, não te abraçar tão forte. Não que você não queira. Mas, prometo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

nowadays.

Como disse, começo a pergunta já sabendo a resposta. E não gosto quando não respondem, se for assim, prefiro que omitam, mas ao menos me digam algo.
Esconder a verdade não é certo, mas em variadas vezes, necessário. Mesmo assim, algumas vezes, a verdade está tão na cara que não ficamos dispostos a aceitar, ou então, continuamos omitindo, cada vez mais vezes e com mais intensidade.
Diversos momentos, em conversas grupais e coisas do gênero, fico observando os envolvidos, para ver a forma como e o porquê que cada um demonstra certas coisas. Fico maravilhado por diversas vezes, ao ver como essa geração tem criatividade ao discutir certos assuntos (quem sabe) vagos. Orgulhoso (eu diria) em pensar que em muitas vezes usam dessa tal criatividade só para o bem. Maravilhado demais, ao ponto de entristecer de tal forma, quando percebo que toda essa criatividade resulta em muito pouca ou nenhuma atitude. É catastrófico.
Pois bem. Partindo do ponto que, hoje em dia, não se tem mais atitude, podemos dizer que as pessoas têm medo de correr atrás do que realmente querem. Não que elas não tentem conquistar, mas, a tentativa é mínima e nenhum pouco notável.
Sendo assim, como vou fazer uma pergunta completamente direta e receber uma resposta à altura? Pois é.
Hoje em dia. Parece que se tem regras para seguir, e, continuamos isentos de disposição para quebrá-las. Não se faz mais regras, só se jogo o mesmo jogo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

addictsliving.

O céu com sua cor clara, que nos faz espremer os olhos para tentar admirá-lo, completa e contempla nossa visão para, quem sabe, um novo triunfo.
O vento lá fora sopra forte e encontra as folhas verdes da árvore em frente ao edifício salmão. Não que vá fazer alguma diferença, mas, que bela construção.
Não demora e imaginamos quem teve a esplêndida idéia de começar esse projeto. Por que fez cinco andares e não oito? Por que salmão e não verde? Por que aí, nesse lugar? Quem foi que desenhou? Como começou o projeto?
Quem sabe foi uma pessoal normal, sem qualquer estudo para isso, só com muita vontade e dedicação, para se dar melhor na vida. Para poder se orgulhar de algo. Quem sabe só tenha a quarta série e fez uma obra deslumbrante como essa. Quem sabe nem tenha estudo algum. Seja só dedicação, esforço e trabalho. Poxa, quem sabe, não?
O telhado alaranjado da casa da esquina dá a dimensão do tempo que passou e faz com que nosso pensamento retorne a tudo que já deixamos para trás, a toda água que rolou, tudo o que fizemos e deixamos de fazer.
A rua acinzentada, sempre muito movimentada, nos passa a idéia do número de habitantes no mundo. Esses quais, muitos dão duro para ter o melhor pra si, muitos dão a vida para ter o melhor para quem os rodeia, e, infelizmente, muitos acabam sem fazer nada.
É a velha história de luta; Batalha; Também de risco. Mas de vitória.
A luta não vai ser em vão enquanto colocarmos vontade e quisermos vencer. A batalha vai ser finalizada depois de muito chão, muito cair-levantar. Os riscos são grandes e sempre serão, afinal, é vida. Enquanto isso, vamos vencendo.
Depois de provar do gosto da vitória, viciamos e queremos mais, sempre mais, muito mais. Não podemos parar e não vamos, somos viciados em vitória, somos viciados na vida, viciados em viver.

terça-feira, 21 de junho de 2011

that.

Já questionei, o que eu já sabia.
Já fiz piada, com o que não devia.
Já comecei a pergunta, sabendo a resposta.
Já tive preguiça, hoje, detesto gente preguiçosa.
Já dei risada, do que não se dá.
Já julguei o errado, sabendo que ele tava tentando acertar.
Já pensei que era e não foi.
Já fiquei parado no mesmo lugar, só pra ver se ganhava um oi.
Já esperei, o que não chegou.
Já mantive a esperança quando ninguém mais tentou.
Já dei destino quando não se tinha caminho.
Já mandei darem amor, para o que eu nem dava carinho.
Já pensei no futuro quando não tinha presente.
Já presenciei pessoas falando mal da sua própria gente.
Já quis ser, o que não podia.
Já pensei querer, e, na verdade não queria.
Já pedi desculpas, sem nada ter feito.
Já errei muito, e toda vez, segurei no peito.
Já desculpei, quando eu mesmo errei.
Já tentei, muito mais vezes que acertei.
Já disse, e depois me arrependi.
Já achei que o futuro, era logo ali.
Já parei de calcular, deixei acontecer.
Já entendi que tem coisa que não dá pra entender.
Já pensei em parar e pensei porquê pensar nisso.
Já escutei dizerem que não tenho motivo algum, pra escrever, isso.

domingo, 19 de junho de 2011

reminded.

Criou uma história de um tipo de vida, que não levava. Só pra esconder a verdade de viver sua vida.
Queria tudo o que sempre falou, mas ninguém escutou. Queria que escutassem. Escutaram.
Criou uma maneira de viver essa vida que não queria, pra esconder de todos o que realmente queria que fosse.
Se escondeu no seu próprio jeito. Esqueceu o jeito que era e como era.

Tentou lembrar.
Lembrou.
Não esqueceu o que sempre quis, como quis, e a forma que quis, nem a intensidade de tudo isso.
Agora, mudando, começa a mostrar o porquê de certas coisas que fez. Quer mostrar o porquê de querer isso. Vai fazer de tudo, pra que novamente escutem. Mais do que só escutem, vai fazer de tudo para que vejam. E para que sintam. Não, para que sinta. Para que só uma pessoa dessas sinta.
Essa pessoa, não é qualquer.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

livingsurvive.

Já disseram que o maior risco da vida é tomar precauções demais.
Mas quando queremos tanto algo, deixamos de perceber o que vamos deixar para trás, para ter aquele tão sonhado "bem". Não importa o valor que tenha, material, espiritual, físico. Só queremos.
A partir daí pensamos em tudo que podemos mudar para ter aquilo que desejamos. Pensamos no que podemos mudar desde o nosso jeito de ser, nas situações que praticamos, e até no que falamos diariamente, e sim, tentamos mudar. Tentamos nos moldar à esse algo. Enfim, nos apegamos.
Nosso apego chega agarrando o que vem pela frente sem perceber. Quando nos damos por conta, queremos voltar atrás.
Então, praticamos o desapego. Tentamos abandonar essa tal necessidade de possuir, de ter, de vencer a todo o custo.
E nos damos conta que aí está o motivo para tomarmos tantas precauções assim, o tempo todo. Mas devíamos viver mais e não só sobreviver.
Vida não é carro, que tem test-drive. Vida não é jogo, que pode parar e voltar a jogar quando der vontade.
Viva mais do que sobreviva. Ou melhor. Sobreviva vivendo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

generationaction-reaction.

O que aconteceu nesse mundo?
Gente legal é puxa-saco. Não pode gostar e dizer que gosta, se disser, é bajulação. Como assim, e a opinião? E o ponto de vista? Não. Não pode ter mais isso? Não. Pelo jeito não.
Cada um faz por si, cada um por si. A história não é essa? Então, faz a tua aí que eu faço a minha aqui.
Críticas não fazem nada, só tentam colocar lá pra baixo uma coisa que nem está em lugar algum. Nem quer estar. Quer ficar longe disso tudo. Longe desse mundo. Quer ser invisível.
Então, fazendo a tua, e só a tua, só deixa.
Difícil deixar estar, deixar ficar, pra quem só quer ver gente caindo, mesmo sem saber o porquê, sem ter motivo pra querer isso, ou ter. Quanto mais gente caindo, mais fácil pra chegar numa pensada "redenção", pra chegar no topo (imaginário). Mas aonde fica esse topo? E pra quê chegar lá? O que vai mudar? Pare de sonhar, porque aqui, nesse mundo, isso não existe.
Geração ação-reação.
Toda e qualquer ação tomada necessita de uma reação de igual intensidade, ou [nesse caso (ou mundo)] maior. Não querem nem saber se isso pode estar errado. Só querem reagir à uma ação que em mínimas circunstâncias pode remeter à algo que falaram ou deixaram de falar. Pessoas que usam de indiretas, acham que tudo é indireta. Mas não é assim.
A reação volta na mesma direção? Nem sempre. Já vi vindo de baixo e derrubando quem (acha que) "tá em cima". As que vem de cima só querem os de baixo mais longe, no "buraco". E o sentido é sempre contrário, não adianta. Um contra o outro. Dois contra o outro, vários contra o outro algumas vezes.
Ação gera reação, errada ou não, mas sempre gera.
Muito rei pra pouco trono. Esse mundo é isso aí e só isso aí. Não adianta, não fecho com isso. Não faço parte desse mundo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

itis.

Esperei por uma ligação que não veio.
Por um aviso de como estava, de como foi o dia, do que fez, o que passou, como ficou, mas não chegou.
Fiquei me perguntando o tempo todo se pensava, se via aonde olhava, se queria ver, se procurava encontrar.
Olha só. Três dias não são nada comparado à três anos, não é? Não, é.
Pra confortar, poderia ressaltar que era longe, que não dava tempo, que não tinha como. Mas poxa, como assim?
Tudo bem, eu entendo. Sempre tento entender.
Mas por que não me dar notícias?
Quer me deixar preocupado ou quer ver se eu fico?
Mas, eu não preciso mais te provar essas coisas, digamos que "pequenas". Poxa, tem como entender?
Sim, eu sou ciumento; não, não acho isso muito certo; mas se for, dessa forma que sinto, ciúmes é bom.
Sim, eu quero. Sim eu sinto falta.
É você? Sim. É sim.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

andifbothofus...

E se nos víssemos todos os dias?
E se pudéssemos nos abraçar, fazer carinho, trocar olhar, sorrir e dar risadas?
E se nos conhecêssemos muito, mais do que nos conhecemos, que pudéssemos conversar sobre tudo, sobre o nosso dia, sobre o que faremos amanhã, sobre nós?
E se eu te ligasse toda noite, te pedindo como foi teu dia, te perguntando o que vai fazer, te perguntando no que pensou?
E se você me dissesse que pensou em mim o dia todo?
E se eu parasse de perguntar essas coisas e te afirmasse (assim como tenho feito)?
E se eu fosse sempre o inverso ou contrário, e você fosse quem me faz perder o sentido?
E se tu me deixasse? Deixasse te levar e te mostrar, mesmo que seja aos poucos.
E se eu te levasse comigo?
E se eu fosse, você iria?
E se eu parasse, você faria o mesmo?
E se só eu, e se só você, e se só nós dois...
E se isso tudo não fosse apenas meras possibilidades?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

idon'tknow.

O melhor tempo que vivi foi contigo.
O melhor sorriso que dei foi contigo.
O melhor abraço que tive foi contigo.
Das coisas boas que fiz, as melhores foram contigo, (demoraria tempo demais para descrever cada uma).
Pode ser que eu esteja errado em falar isso, mas quero falar.
Pode ser que você esteja errada em não tentar mais me escutar.
O melhor falar-escutar foi contigo.
Pode ser que daqui algum tempo a gente se cruze e não troque nada além de, quem sabe, olhares.
Pode ser que a gente se cruze e não troque nada menos do que abraços.
O melhor abraço foi contigo.
(Mas pode ser que a gente não se cruze).
Quando eu digo que foi contigo, não quer dizer que você estava ali, junto, mas de coração e de pensamento sim. Nem sempre de corpo. Se bem que, a maioria das vezes, foi contigo.
Não queria não saber como vai ser daqui algum tempo. Também não queria saber como tudo vai ser. Mas gostaria de saber algumas coisas. Saber só não, queria ter certeza de algumas coisas.
Mas, eu não sei.

Sinto saudade.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

orlove.

Ainda vou acordar com você bagunçando a cama, rindo alto e dizendo que eu já dormi demais. Você ainda vai me olhar nos olhos, e descobrir todos os meus segredos. Eu vou sentir frio, mas você vai estar aqui pra me esquentar. Ainda vou te abraçar, e nunca mais vou soltar.
Comecei a acreditar no "nunca", no "para sempre". Na realidade eu sempre acreditei.
Acredito em muita coisa que não devia, ou devia, ninguém sabe. Ninguém vai saber, ou tentar. Ou vai.
Não adianta eu ficar escrevendo o que pode, o que poderá, o que poderia ser, se não é, se nada é.
Mas quem disse que eu não quero que seja? E quem disse que eu não faço por onde seja? E que não me componho de uma forma pra que aconteça? Que não me moldo à o que eu quero que seja? Quem disse que não me moldo à ti?
Uma coisa não é completamente perfeita à outra. Não sou perfeito pra ti. Tu não é perfeita pra mim. Café não é perfeito para o leite. Feijão não é perfeito para o arroz. Queijo não é perfeito para a goiabada.
Acontece que, eles se moldam de tal forma, que parece que o molde fica como se fosse um só, que o molde se sai tão bem que fica perfeito.
Após, isso só cresce e evolui. E se esse chamado molde parte das tuas partes e não só de uma, ele tem muito mais que metade de uma chance de dar certo.
Aí, vai de cada um. Ou é você, ou é outro. Ou não é. Ou alegria, ou tristeza. Ou felicidade, ou dor. Ou amor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

icomeback.

Olha quanto tempo faz que nos falamos.
Se atente ao espaço de tempo que podemos dizer que nos conhecemos.
Todo esse tempo, que não foi pouco, não foi pouco mesmo.
Todas as risadas e conjuntos de frases, quem sabe sem sentido, jogadas ao vento, assopradas com força com a torcida de que chegassem à um destino que não sabíamos exatamente aonde ficava. Todas essas coisas pra contar, tudo isso, tudo isso.
Quantas vezes nos vimos mesmo? Quantas vezes trocamos abraços? Quantas vezes eu te dei um beijo no rosto, te dizendo "oi" ou um simples "tchau, até mais"?
Pensou. Refletiu. Tentou lembrar. Lembrou. Pois é, uma vez. Uma vez só, sem querer, ao acaso.
Eu vou e volto, vou e volto, vou e volto... Vou continuar fazendo isso.
Indo. Mas também voltando.
Vai ser assim até perder o costume, até eu querer perder esse maldito costume. Até você me fazer perder esse costume.
Que fique claro: "O costume não é ir e voltar, o costume é ir". Agora, me pergunta por quê eu vou e volto. Me pergunta por quê que eu volto. Me pergunta porque eu volto. Me pergunta, eu volto. Me fala, eu volto. Me fala porque eu volto. Eu volto. Você sabe que eu volto.

terça-feira, 17 de maio de 2011

wantandwant.

Se existem coisas que eu preciso escutar, me fale. Se isso me fazer te entender, eu preciso saber. Não que isso vá mudar algo aqui. Mas todos temos metade de chance pra tudo. Metade de chance pra dar certo, metade de chance pra dar errado. Mas apenas uma chance de ir atrás para aí sim, depois, se não acontecer, ter por quê e razão para chorar, mas ao menos, sem ter o peso de não ter tentado, te colocando ainda mais pra baixo.
As coisas tem volta, não todas, mas a grande maioria. Então, se erramos aqui, acertamos ali. A vida é assim. Erros e acertos, aprovações e reprovações, querer e querer. Tentar-conseguir.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

believeinyourself.

E de onde você menos imagina que saia algo bom ou ruim, sai algo ótimo. Não é difícil achar uma razão para ser errado, ser errado não, para tomar decisões consideradas erradas na vida. Temos, desde o berço, um caminho semi-traçado, por mais que teimamos e dizemos que não, aprendemos sim, e muito, com tudo o que nos falam, com o que vemos os outros fazendo, falando, com o que vemos acontecendo. Aí vem a parte em que decidimos se consideramos aquilo certo ou errado, ou também talvez, se é aquele o caminho para nós.
O problema maior é quando não temos uma escolha, não temos outra opção. Temos só um caminho para seguir, sem saber se é certo ou não, se é muito errado ou pouco, ou talvez nem seja, não importa, só é.
Mesmo assim, existem os que, com o considerado "caminho errado" pronto para os engolir e colocá-los à caminhar por ele, com ele e para ele, acham um escape, um escape impossível de ver à olho nú (algo assim), tal qual é, totalmente inverso ao outro já citado.
Mas poxa, como que o cara que tem tudo pra se dar mal, ignora isso e se dá bem?
A explicação é tão simples quanto complexa. Ou você acha que são todos que acreditam em si mesmo? Que sabem que auto-confiança vale muito mais do que qualquer belo elogio.
Sim, a resposta é acreditar em si mesmo.
Claro que não é fácil acreditar em muita coisa hoje em dia, mas poxa é você, acredite. E se você acredita em você, eu também, acredito em você.
Confie em si mesmo. Tenha amor por você. Acredite em você.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

you'rebigger.

Pessoas como essas, dão grandes pulos, como se estivessem ultrapassando obstáculos, mas, a realidade mostra que, tantos pulos, tais como esses, não fazem ninguém sair de lugar algum. Os saltos que elas realmente deveriam dar, consideram errados, ou ao menos, tem um certo medo de arriscar, não é medo do ápice do seu salto do qual aproveitam até o final, mas sim, o medo de quando caírem, e quem sabe, continuarem no mesmo lugar.
Estas, deveriam se envergonhar ao olhar o espelho e saber que o que elas enxergam, não passa de qualquer coisa bem maquiada, não passa de alguma coisa bonita, por fora, quem sabe.
Se a maneira certa de superar algum obstáculo, fosse achar problemas nele, todos os obstáculos seriam problemas de verdade.
Obstáculos são apenas obstáculos.
Quando dizemos que possuímos muitos problemas, estamos nos deixando levar pela vontade de demonstrar que nossa vida é mais difícil que a de certo alguém que está ali para nos ouvir.
Pois é, nenhuma vida é fácil.
Pois é, são poucas as pessoas que querem te ouvir.
Pois é...
... Deixe a vida te colocar pra baixo, ou melhor, não deixe. Mas, se isso chegar a acontecer, suba, e demostre que os problemas são grandes, mas, você é maior.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

themainreason.

Começaria escrevendo "ela", mas não é pra ela isso, isso tudo é pra você.
Você cria sonhos olhando as estrelas lá do céu, por entre a janela e o telhado do vizinho da frente. Eu crio sonhos vendo você fazer isso.
Crio um sonho diferente a cada vez que te olho. Na realidade, não é um novo sonho, é só o aumento de um mesmo. Desde outrora, desde outra noite, que chamaria de qualquer, mas é, não foi.
Uma multidão. Várias pessoas de diferentes tipos e jeitos, pensamentos totalmente distintos, pessoas completamente estranhas, todas no mesmo lugar. Eu não tinha motivo algum para estar ali. Foi aí que ela parou na minha frente, ela não, foi aí que você parou na minha frente. Então percebi que se havia algum motivo sequer, se havia um motivo, era esse. Pelo qual escrevo e rezo. O motivo principal, você e eu.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

me.

Sou incorreto, o menos certo. Sou errado.
Sou bravo, de cara fechada e chato. Sou mau humorado.
(Sou quieto, estranho, na minha. Sou reservado.)
Tá nos 45 do segundo, a bola no meu pé. Quero é fazer gol!
Pareço legal e sou. Se é pra ir, vou. Estar parado eu nunca estou. De onde a vida vem é pra onde vou.
Corro atrás visando uma vida melhor. Estudei, estudo. Trabalhei, trabalho. Dei duro e vou seguindo.
A vida derruba e derrubará, continuarei reagindo.
Quero família, casa e carro. Ser feliz, e pode chamar tudo isso de 'meu'.
Sou uma porção de coisas que resultam em apenas um, eu.
E ainda tem gente que vem dizer que só consegue viver quem tem sorte.
Mas você nasceu pra viver ou pra esperar a morte?
Então fica, espera. Deixa tua vida passar que depois já era. Ou vai me dizer que você ainda acredita na história da Cinderela?
Mas se você ainda assim, quer falar de mim, tudo bem.
Para aí, pensa e vai falando alguma coisa que eu ainda não sei.

domingo, 1 de maio de 2011

-help!

É difícil achar um escape pra esse mundo, que diz que ama sem nem ao menos conhecer, sem ter passado um dia inteiro junto, ou parte de um. Sem saber o sentido de adorar uma coisa, e já sai dizendo que ama.
Falar de amor todo mundo sabe, sentir é o principal, ou, o único problema. Que se torna mais de um só problema, tomando forma de um caminho cheio de obstáculos, que precisam ser derrubados, ultrapassados, passados por cima, atropelados.
Atropelamos tudo, menos nosso pensamento, ao mostrar que sem ele, não conseguimos nada. Isso. Não podemos perder o foco de uma coisa que sabemos que será boa pra nós, mas aí, já é outro problema.
Perdemos o foco de tudo, mas quando queremos tanto alguma coisa, percebemos que não trata-se de foco, ou coisa alguma, trata-se mesmo é de vontade, e, reflita quanta vontade você já colocou numa coisa que julgou que queria demais. Após isso, reflita se conseguiu a maioria delas.
Vença. Seja um vencedor. Lute pra isso acontecer, não fique julgando algo que você nem sequer, possa chegar. Não julgue nada, muito menos alguém. Tente se sair melhor a cada vez que te disserem que você é o pior. Pior pra alguns, melhor pra outros. Ninguém agradou todo mundo não é mesmo?
Deve haver algum engano aqui. É o refrão daquela música. É o refrão dessa parte, desse lugar, dessa época, é o que consta. E hoje, o engano é criado, alimentado e desenvolvido pelas mesmas pessoas que vão ser enganadas pelo que elas mesmas criaram.
Um grito: "-Socorro! Não se engane."

terça-feira, 22 de março de 2011

know?

Chegando no trampo, ligando o PC.
Colocando a senha ali e logo vem aquela linda imagem, é você.
Fico observando ela, estudando ela.
Não penso em mais nada, falo sozinho, focado nela.
Sabe? Eu não sei nem o teu nome completo, pra te chamar.
Eu não sei nenhuma música das que você curte, pra te cantar.
Mas saber que, se Deus quiser, daqui à pouco tempo, posso estar contigo, já faz o meu olho brilhar.
Me explica como consegue estar sempre com esse belo sorriso estampado no rosto?
E esses olhos felizes que me dão vontade de te abraçar até outro agosto?
Vem, senta, vamos conversar.
Primeiro quero te escutar e se conseguir, também quero falar.
Lê todo dia, estuda mais que os professores, é inteligente, sabe o que quer.
Deixou de ser criança há muito tempo, agora já sabe ser mulher.
Hoje, só posso te parabenizar.
E aqui te digo, que em ti já não paro de pensar, e sonhar...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

funny.

Por que tenho escrito tantas perguntas que não têm respostas?
Será que são tão difíceis assim, ou as pessoas que pra responder, não estão dispostas?
Da noite de sexta, só fica um comentário: "-Engraçado."
Pode falar o que quiser, não sou exagerado.
Vi gente louca, gente burra, vi gente.
Pra saber o que iria acontecer, era só olhar, não necessitaria de nenhum vidente.
Continua tudo igual. Aquela coisa de maioral.
Cada um achando que é mais que o outro. Só que andam passando do ponto.
Ainda querem sair de bonzinhos, escrevendo sobre amor.
E pelas costas fazem piadinhas, só que sem senso de humor.
Aí, quando acham um caminho difícil, (a máscara cai e o jogo acaba, mas) não tem pra onde voar como um míssel.
Não tem pra onde sair correndo com teus gritos de: "-Ai! Ui!"
E eu, vou estar lá sorrindo e dizendo: "Xeque-mate, fui!"

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

hasrevived.

Muita gente vai ir e vir contra.
Muita gente já foi e voltou.
Poucos ficaram pois acharam que poderia ser certo.
Aquele, sem saber por qual motivo ficou.
Eu não preciso de pessoas me sorrindo sem vontade.
Eu não preciso de abraços que não tenham valor de um.
Eu não preciso de muitos amigos.
Eu só preciso saber se eu tenho algum.
Aquele que não vai bater de frente.
Aquele que vai falar o que é certo e errado.
Mesmo sabendo que eu sei.
Mesmo sabendo, vai continuar do meu lado.
Aquele que vai acreditar em mim, de qualquer forma.
Que quando acharem que eu caí, ele vai saber que eu já levantei.
Aquele que vai ter todos os motivos para querer acreditar.
Que quando acharem que eu morri, saberá que eu já ressuscitei.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

behappy.

Ultrapassei todas as normas,
pra te querer de todas as formas.
Me despi de todos meus carmas,
te amei com todas as minhas armas.
Mas hoje, me sinto desarmado,
e perder essa guerra tem um gosto amargo.
Talvez a saída desse labirinto seja a entrada de outro
mas eu não, quero ficar aqui e ponto.
Ninguém vai saber que parei, nem notar
é capaz de passarem e cumprimentar.
Se quiser meu abraço, procura,
muitas vezes ele foi tua única cura
Crua e nua.
Segurava tua mão, de uma forma totalmente pura,
apertava forte e só queria olhar a lua.
Só me prometa uma coisa, vem cá me diz,
promete pra mim, que será feliz?
Seja feliz, como eu sempre quis.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

it'shere.

É ela, é ela sim.
Linda, como a mais bela flor do mais belo jardim

a melhor de todas, não tem como negar, é a mais linda sim!
Morena, de roupa vermelha, preta ou prata...
Gata. Vejo ela todo dia e ela só me diz: "-Fico grata."
Encontro com ela em todos os lugares,
fico com ciúmes quando vejo ela em certos bares.
Ela é meio calada, sempre está envergonhada
mas não troco ela por nada.
Não sei quanto tempo faz,
mas ela eu não deixo mais.
Ela sai sozinha, viaja pra longe, mas volta
Vou ali, volto aqui e ela? Ela não me solta.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

believe?

Bater sempre contra o muro, contra o mesmo muro, me faz querer ver que posso caminhar mais uns metros, mais uns quilômetros e encontrar uma porta... Uma porta que me faça atravessá-lo. Não preciso subir e pulá-lo, não quero escadas para isso e sim algo que me leve, com certeza, para o outro lado dele.
Não sei se conheço o outro lado. Cada vez que pensamos que sabemos algo, de alguma coisa, vem outra e faz ela mudar. Isso é normal. Não é fácil não mudar. Vivemos em constante mudança mesmo. Mas não mudamos em tudo, às vezes não mudamos em quase nada.
E se seguirmos assim, sem mudanças, o mundo vai se tornando cada vez menos perto de como desejamos que ele seja. E só vai dificultando as coisas.
Com dificuldade em tudo, a tristeza aterroriza, abomina e ela chega.
Tristeza. Tristeza que chega sem avisar. Que bate na porta e não espera alguém abrir para entrar. Entra e vai modificando sorrisos, fazendo-os virarem caretas, fazendo-os virarem choros. Choros que nem sempre são verdadeiros, choros que fazem de muitos sorrisos virarem caretas, virarem tristeza.
E fingimos, fingimos mesmo. Estamos destinados a fingir. Então, finja pensar, finja sonhar, finja chorar, finja querer, finja amar. Só não finja ser feliz, pois felicidade não é querer, é sentir. Sentir. Sinta, senta e sinta, sinta muito, sinta tudo isso. Mas só sente, quem quer. Quem não quer finge, finge tanto, que um dia acaba sentindo.
E só se sente quando se tem sentimento, quando se tem certeza. E certeza é uma parte difícil, que só pessoas difíceis sabem como é difícil. Às vezes, tenho tanta certeza pra falar certas coisas, que ficam fáceis de falar. Mas quando as coisas são fáceis demais, as pessoas não acreditam.
Acreditam no que querem, acreditam em si mesmas. Mas nem sempre, acreditam no certo.
Acreditamos no que queremos, no que é certo pra nós.
E eu acredito no certo. No certo pra mim e no certo pra você. Acredita?