terça-feira, 30 de agosto de 2011

thesenseofjoy.

Aí vem um sorriso, atrás de outro e outro, como se a vitória estivesse garantida ou como se a alegria fosse posta à prova, de novo.
Realmente, essas coisas em primeira vista, sempre parecem dar certo, são nítidas e transparentes, como se as conhecêssemos à milhares de anos.
Mas não.
As pessoas são diferentes, nem sempre por completo, mas elas não são encaixáveis, mesmo após o molde ocorrido.
Se todas fossem iguais ou parecidas, elas não iriam querer se conhecer, querer dividir experiências e coisas do gênero.
Elas são iguais, por que deixar em dois o que é, e não vai deixar de ser a mesma coisa?
Acontece que quando achamos que já vimos tudo, percebemos que mesmo tanto vividos, somos ingênuos.
É aquela história: "Quando achamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas." E não é mentira.
Aparece uma pessoa que juramos conhecer, quem sabe, há alguns anos e nos mostra mais do que queremos e podemos ver, entende?
Surpreende sem querer, na forma mais simples de ser e acaba nos fazendo sorrir/alegre/feliz sem querer. Ou até por querer, mas naturalmente assim. Sabe?
E todo aquele nosso sentimento enclausurado no peito, imerso em algum lugar, que sabemos que existe, mas que prometemos resguardá-lo. Vem à tona e nos desbanca. Como se fôssemos criança, ganhando um brinquedo novo, a qual suplicávamos o ano todo.
E descobrimos novamente, o sentido da alegria.

Então filtramos o bom e o ruim, e o deixamos um só, um pouco de cada.
Colocamos à frente, como o nosso certo e passamos a vivê-lo, felizes e alegres.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

aneedle.

Uma agulha.
Uma pequena simplicidade, instruída e denotada à má ações.
No furo na pele. No sangue escorrido. Na droga injetada.
Na injeção de vida, quem sabe.
Mas em todo o sentido, não só nesse.
Espere.
Na costura do novo. Na recostura do velho. No deixar perfeito, deixar do tamanho. No fazer e refazer, quantas vezes precisar. Dependendo de si e apenas uma linha qualquer, forte.

Ela não só machuca. Ela ajuda.
Ela não só cria. Ela faz isso de novo e de novo, quanto precisar.
Ela é simples e complexa ao mesmo tempo.
Ela é completa.

Então, não a jogue fora.
A guarde. Um dia você precisará novamente.
Ela vai te esperar.
Cuide-a. Não deixe-a ficar velha. Não deixe-a estragar. Não deixe-a enferrujar.
Não a esqueça.

Ela não é só perigo. Mas também não deixa de ser.
Se souber como e onde guardá-la, vocês só vão se dar bem.
Respeite-a, como se fosse um aglomerado de espinhos.
Mas dê todo o valor de tesouro que merece, como se fosse uma das mais valiosas pedras ou um quadro raríssimo do pintor mais famoso...

E ame tê-la, como se ela fosse um coração.
A qual você acabara de receber.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

asaclosedbox.

Como uma caixa fechada,
que pode ser encontrada em diversos lugares,
tamanho, peso, cor, podem ser iguais ou diferentes,
mas todas continuam sendo uma caixa com tampa, fechada.
Elas não esperam que venha alguém para usá-las e depois jogá-las no guarda-roupa,
guardadas ao esquecimento, acumulando poeira,
esquecidas abertas, vagas, vazias.
Ou enriquecidas de algo totalmente sem valor,
sem saber onde colocar,
sem mais querer ver,
obrigando à guardar ali, o que não querem mais guardar.
Assim como uma caixa vazia e fechada,
que também é encontrada em vários lugares,
talvez nos mesmos lugares que as lotadas estão,
talvez em lugares onde caixas não devem ficar.
Continua ali,
esperando que alguém venha e a use,
que guarde nela o que quiser.
E ela segue na esperança,
de que depositem nela, não o que querem esquecer,
mas sim o que só querem lembrar.
Ela aguarda alguém que venha,
destampe-a,
deposite ali o que tem de bom e de ruim,
sem medo de errar ou acertar,
mas deposite, sabendo que não vai esquecer ali e deixar.
Espera que quando cheia de tudo,
não esqueçam de pegá-la,
e guardá-la,
quem sabe dentro de uma caixa,
que inexplicavelmente agora,
pode ser fechada.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

stay.

Então, você vem?
Sabe, tá demorando...
Vem correndo pra mim, me abraça forte, me derruba.
Pula em cima de mim. Fica brava (sua ciumenta).
Depois sorria e diga que é pra mim não fazer mais isso, mesmo sabendo que vou fazer de novo, de novo e de novo.
Vem de ônibus ou de táxi. De avião, vem voando.
Vem de uma vez por todas, e fica.
Deu, fica. Entendeu? Fica.
Fica aqui. Comigo.
Você demorou ou fui eu que demorei?
Não, não mesmo. O tempo parou pra nós.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"destination".

Sabe essa história de "se é pra ser, vai ser", que a maioria das pessoas acreditam e a usam no seu cotidiano. Como se tudo dependesse do tempo. Como se não adiantasse ir atrás se o destino não quisesse isso.
Mas pera aí. Quem é esse tal de destino que não mostra a cara, faz as pessoas ficarem o esperando e ainda assim, é difícil de aparecer?
Particularmente, não acredito em destino. Não acredito no "se é, será". E acho completamente errado ficar esperando que uma coisa chegue, sem ter atitude alguma de ir atrás da mesma.
Tudo bem, coisas boas vão vir. Tendem a vir. Mas ruins também e, de repente até mais. E ninguém tem culpa disso acontecer.
Quando as boas acontecem a culpa é tua. Quando as ruins acontecem a culpa também é tua. Se dão certo no final ou errado, a culpa continua sendo tua.
Quem foi atrás ou não foi? Quem quis ou não? Então, enfim, de quem é culpa?
Não adianta. Isso não tem nada a ver com caminho traçado, tempo e até o chamado "destino", isso é mais coisa de vida mesmo.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

here.

Vejo fotos bonitas, penso em uma só foto
( aquela sua, que eu tanto adoro ).
Observo pessoas belas, imagino uma única pessoa
( a que todos os dias, de várias formas, chamo-a de linda ).
Procuro desenhos esplêndidos, foco em apenas um
( o da sua boca, que brilhantemente sorri pra mim ).
Imagino cores fantásticas, lembro de somente uma
( a do seus olhos ).
Sinto cheiros extraordinários, recordo de apenas um
( o que sinto na sua nuca, quando te abraço ).

Não precisas me perguntar se penso ou pensarei em ti,
quando penso em alguém, aqui,
nenhum nome diferente do seu ecoa tão forte.
Se dependesse de mim, não estaríamos mais nessa,
não!
Já estaríamos longe daqui,
mais pertos de nós,
no meu mundo ou no seu.
Mas bem longe desse.

Poderia falar do que sei fazer e não sabes, e também do que sabes e não sei.
Mas falaria que deixaria me ensinar, assim como te ensinaria.
Poderia falar o que proponho e como deverias retornar.
Mas é por ti, sem intromição.
Mas que fique claro, isso não é opção.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

T V M.

Se fosse pra falar todas as vezes que estava sentado, dentro da minha cabeça, tentando te ver mais por perto. Tentando te sentir junto. Como sempre foi e nunca vai deixar de ser.
Se fosse pra dizer tudo o que significas aqui, e mais, todo o sentido a vida, que você me fez ver. A dar valor, não errar, não desistir, cair e levantar.
E olha, já passou três anos.
Sempre foi o mais saudável. O mais esperto. Com as idéias melhores, coisa de cara inteligente mesmo. O mais. Olhando por esse lado, o único que teria futuro.
E olha, olha o que a vida faz. Do nada. De segunda pra quinta.
Me pediu pra esperar e não voltou.
Por que? Por que isso vida?
É.
Vou seguir refletindo na solidão da madrugada, com a incapacidade de entender.
Só ter uma questão na mente: -Por quê?
Sem saber responder minha própria pergunta.
Mas sempre será lembrado como "o cara", o exemplo, o ídolo, o melhor.
E só coisas boas de ti podemos falar, sei que sempre que puder, vais escutar.
Sabe que nunca vamos te deixar, assim como você sempre vai nos iluminar.
Seguindo com o pensamento que os melhores realmente vão.
Te agradeço por tudo e te digo, te grito, te afirmo com toda a força:
Eu te amo irmão.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

-thankyou!

Passara todo o final de semana longe,
poucos dias para alguns,
muitos dias para a saudade que ele sentia,
a saudade que não cabia em seu peito,
a saudade que não saía de sua cabeça.
Ela chega com um pacote em mãos,
e diz:
- Olha amor (sorrindo), trouxe pra você!
E ele, todo risonho,
ficara com uma cara meio-surpreso
e diz:
- Nossa! Não precisava, (em dúvida) o que é?
Ela exclama:
- Abra, espero que goste, é único, do jeito que você gosta!
Empolgado,
logo rasgou a caixa e
jogou os papéis picotados ao chão,
sem entender ao certo, olhou para ela e disse:
- Aqui não tem nada.
Ela adianta-se um passo, lhe dá um beijo, melosa, fala:
- Desculpa amor, esqueci que meu coração já era teu.
Ele a abraça sorrindo e dizendo:
- Muito obrigado! Melhor presente que eu poderia ter recebido.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

danger!

Já checou sua porta?
Ele ainda está lá esperando alguém que abra,
ele vai entrar,
se aconchegar,
ficar aí o máximo que puder.
Espera-se que ninguém mande-o embora,
ou queira que isso aconteça.
Se isso acontecer,
ele vai saber,
ele sempre sabe,
ele não precisa escutar as coisas pra saber qual é o motivo da conversa,
muito maior do que isso,
ele sente.
E se ele sentir que você também sente,
perigo!
Quem sabe ele não queira mais voltar.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

now.

Agora, nesse momento não quero que você fale nada, só pense bem.
Não costumo perguntar nada, nada além do que você não possa responder, nada que você silencie.
Mas em algumas vezes, teu silêncio, sem que você perceba, me faz um mal tremendo.
E o pior, é que eu não sei se você se fecha por medo, quem sabe vergonha ou por ter algum tipo de incerteza, do mesmo modo, queria muito que você me falasse.
Bom, é o seu jeito, eu sei, não vou e nem quero a mudança. Mas é que sou pessimista, você sabe. Não guardo na memória uma lembrança sequer que me faça duvidar disso. Acho que sempre fui assim.
E sim, eu faço muitas perguntas. Nem todas tem ponto de interrogação. Mas é aquela história, quem quer saber, pergunta.
Então, entenda.
Sempre fico ansioso por alguma resposta.
Mas agora, não precisa me dizer nada, agora, com esse clima frio, me abraça, me esquenta, agora.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

more.

Por todas as desculpas que eu costumo pedir, mesmo sem precisar.
Por tudo o que preciso dizer, não só escrever.
Por tudo o que já escrevi e tudo aquilo que ainda tenho pra escrever, pra quem sabe alguém além de ti, ler.
Por tudo o que já li e o que não quis ler também. O que faz sentido olhando pelo teu lado melancólico, mas lindo, que tanto gosto.
Por toda aquela melancolia e/ou melação, que às vezes é boa, às vezes é chata, mas sempre é bela.
Por toda a beleza que é a nossa caminhada sem muita coordenação em uma noite fria.
Por todo o frio que me fez bater os dentes e você ainda pediu um sorvete, que paguei.
Por tudo o que ainda vou te pagar, mesmo sem ter dinheiro, só pra sorrir contigo.
Por todas as vezes que ainda vou sorrir e rir, de ti, pra ti, por ti, me dizendo que chocolate é gostoso, sabendo que eu não gosto, mas ainda assim dizendo.
Por tudo o que digo, repito, mostro, desenho, faço e acredito.
Por tudo aquilo que eu acredito e boto fé e pelo que deixo de acreditar algumas vezes e depois volto com muito mais força, como nós mesmos.
Por toda a força que tende a ser criada e construída, mais do que já é, independente do tempo ou clima.
Por todo o clima que fica, tão nós, quando te beijo na testa e te abraço forte, tão forte.
Por toda a força que eu tenho pra dizer que fico e que isso é a menor parte do que eu chamo de muito mais.