terça-feira, 23 de agosto de 2011

aneedle.

Uma agulha.
Uma pequena simplicidade, instruída e denotada à má ações.
No furo na pele. No sangue escorrido. Na droga injetada.
Na injeção de vida, quem sabe.
Mas em todo o sentido, não só nesse.
Espere.
Na costura do novo. Na recostura do velho. No deixar perfeito, deixar do tamanho. No fazer e refazer, quantas vezes precisar. Dependendo de si e apenas uma linha qualquer, forte.

Ela não só machuca. Ela ajuda.
Ela não só cria. Ela faz isso de novo e de novo, quanto precisar.
Ela é simples e complexa ao mesmo tempo.
Ela é completa.

Então, não a jogue fora.
A guarde. Um dia você precisará novamente.
Ela vai te esperar.
Cuide-a. Não deixe-a ficar velha. Não deixe-a estragar. Não deixe-a enferrujar.
Não a esqueça.

Ela não é só perigo. Mas também não deixa de ser.
Se souber como e onde guardá-la, vocês só vão se dar bem.
Respeite-a, como se fosse um aglomerado de espinhos.
Mas dê todo o valor de tesouro que merece, como se fosse uma das mais valiosas pedras ou um quadro raríssimo do pintor mais famoso...

E ame tê-la, como se ela fosse um coração.
A qual você acabara de receber.

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