segunda-feira, 23 de maio de 2011

orlove.

Ainda vou acordar com você bagunçando a cama, rindo alto e dizendo que eu já dormi demais. Você ainda vai me olhar nos olhos, e descobrir todos os meus segredos. Eu vou sentir frio, mas você vai estar aqui pra me esquentar. Ainda vou te abraçar, e nunca mais vou soltar.
Comecei a acreditar no "nunca", no "para sempre". Na realidade eu sempre acreditei.
Acredito em muita coisa que não devia, ou devia, ninguém sabe. Ninguém vai saber, ou tentar. Ou vai.
Não adianta eu ficar escrevendo o que pode, o que poderá, o que poderia ser, se não é, se nada é.
Mas quem disse que eu não quero que seja? E quem disse que eu não faço por onde seja? E que não me componho de uma forma pra que aconteça? Que não me moldo à o que eu quero que seja? Quem disse que não me moldo à ti?
Uma coisa não é completamente perfeita à outra. Não sou perfeito pra ti. Tu não é perfeita pra mim. Café não é perfeito para o leite. Feijão não é perfeito para o arroz. Queijo não é perfeito para a goiabada.
Acontece que, eles se moldam de tal forma, que parece que o molde fica como se fosse um só, que o molde se sai tão bem que fica perfeito.
Após, isso só cresce e evolui. E se esse chamado molde parte das tuas partes e não só de uma, ele tem muito mais que metade de uma chance de dar certo.
Aí, vai de cada um. Ou é você, ou é outro. Ou não é. Ou alegria, ou tristeza. Ou felicidade, ou dor. Ou amor.

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